segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cordel Encantado


Hoje foi ao o primeiro capítulo da nova novela das 6, “Cordel Encantado”. Segundo as autoras, Thelma Guedes e Duca Rachid, as mesmas de “Cama de Gato”, a nova novela foi feita apenas para entreter o público. Elas deixaram bem claro que a novela não terá as discussões sobre os nossos problemas reais: “Cordel Encantado” é um conto de fadas para esquecermos as nossas agitações.

E assistindo à novela, dá pra perceber que a ideia principal da novela é um conto de fadas, com todos os seus elementos.

Augusto (Carmo Dalla Vecchia) é rei da Seráfia do Norte e tem uma filha com sua esposa Cristina (Alinne Moraes). Aurora, a princesinha, é prometida ao príncipe da Seráfia do Sul, Felipe (Jayme Matarazzo).

Aí, entra a figura da invejosa duquesa Úrsula (Déborah Bloch). Antes de se casar com Cristina, Augusto era noivo de Úrsula e ela nunca se conformou de ser deixada de lado. O seu plano, agora, é matar Cristina e Aurora para que sua filha, Carlota (Luana Martau) despose o príncipe Felipe.

Numa viagem ao Brasil, Úrsula vê a melhor oportunidade de pôr seu plano em prática com a ajuda de Nicolau (Luís Fernando Guimarães). Cristina e Aurora são levadas por Nicolau, mas Cristina acaba fugindo e entrega sua filha para uma mulher no sertão nordestino. Logo depois, morre com uma queda de um precipício.

Paralelo a isso, tem a história de Jesuíno (Cauã Reymond). Ele é filho de cangaceiros, mas seu pai Herculano (Domingos Montagner) poupa o filho da vida no cangaço enquanto ele é um menino. Ele deixa o filho e a mulher (Cláudia Ohana) com o coronel Januário (Reginaldo Faria).

Muitos anos se passaram e a proximidade entre Jesuíno e Açucena faz nascer um amor. Os dois estão prestes a se casar, mas a existência de Açucena vai mudar a história de Seráfia.
Carlota está prestes a se casar com o príncipe Felipe e, assim, realizar o sonho de Úrsula, mas chega a notícia de que a princesa Aurora está viva. O casamento é interrompido e termina o primeiro capítulo de “Cordel Encantado”.

O legal da história de “Cordel Encantado” é um ponto de vista diferente do Brasil. A fazenda do seu Januário, por exemplo, é diferente daquelas outras fazendas retratadas nas novelas como “Sinhá Moça” e “Cabocla”. É um estilo de vida muito mais simples àquele do auge da cafeicultura em São Paulo e Minas Gerais.

Além disso, é legal ver o Brasil envolvido numa história de reis e rainhas que só estamos acostumados a ver representados nos reinos distantes da Europa. Os elementos das fábulas serão o tempero diferencial de “Cordel Encantado”: reinos, videntes, tesouros, guerras e medalhinhas.

Também devo falar dos suntuosos cenários e figurinos. O palácio de Seráfia do Norte é magnífico, e não poderia ser diferente. E os figurinos de Carmo Della Vecchia e Déborah Bloch também foram ricamente pensados.

“Cordel Encantado” é apaixonante e tenho certeza que o público vai se identificar com as histórias de um povo feliz e batalhador. E novelas regionais sempre fazem sucesso.

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