sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tequila Vermelha


Qualquer coisa que eu disser sobre “Tequila Vermelha” não será digno de uma obra tão bem feita. Conheci esse livro por acaso na livraria e passei a “namorá-lo” durante muitos dias. 
Depois de ler o primeiro capítulo, Tres Navarre me conquistou.

Tres Navarre... um ávido bebedor de tequila, mestre de tai chi, detetive particular sem licença e com uma queda por problemas do tamanho do Texas.

O pai de Tres, Jackson Navarre, foi assassinado e todos da cidade de San Antonio pedem para o filho não se meter nessa história. Tres se muda para São Francisco e volta dez anos depois em busca de respostas. Também volta por causa da sua antiga, mas ainda desejada, namorada, Lillian Cambridge.

Enquanto tenta resgatar antigas histórias, Lillian é sequestrada e todas as suspeitas do desaparecimento apontam para a Máfia. E é Tres quem vai tentar resolver a situação.

Mas Tres não é nem um pouco parecido com os outros detetives. E nem com os outros heróis. Tres é um personagem tão real e emana um carisma tão grande que todos torcemos para que seus planos absurdos deem certo. São situações completamente inesperadas e engraçadas.

Mesmo jogado no chão, com a cara esfolada e alguns dentes a menos, Tres — que é o narrador — consegue fazer piada.

E não é só ele que é tão real. Rick Riordan parece não só ter captado toda a atmosfera texana, mas compreendido todos os seus personagens no íntimo de um jeito que poucos escritores já conseguiram.

Quando Tres entrava num restaurante mexicano eu tinha a impressão de estar sentindo o cheiro dos nachos, tacos e da margarita. Ao lado de Tres, eu fiquei bêbado, apanhei, levei um tiro e fui atropelado. E sempre estava ao lado de Tres em momentos que dava vontade de segurar o braço e dele e pedir que parasse com o que estava fazendo. Não vê que isso tudo é loucura?

E ainda tem o seu gato, Robert Johnson, com sua participação nos momentos mais propícios.

Na verdade, não precisava de história alguma. Só “ouvir” o que Tres Navarre tem a dizer já valeria à pena.

[Leia trecho de Tequila Vermelha, aqui.]

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Insensato Coração




Parece que, enquanto a novela tá lá a todo vapor, nós não temos o pensamento de que ela vai acabar. Mas acabou, gente! E eu estou inconsolável. Só até segunda! Segunda tem outra novela.

Então... "Insensato Coração" tinha uma grande responsabilidade: substituir "Passione". A novela passada tinha acabado com a minha vida social e eu nem estava disposto a me dedicar a outra, mas o ritmo alucinante do primeiro capítulo da novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares me prendeu.

E outra coisa me atraiu: Norma. Ela demorou a aparecer, mas eu estava louco pra que ela fosse enganada, presa e saísse da prisão rica, poderosa, com um vestido vermelho, pronta pra se vingar.

O vestido vermelho não teve, mas... tudo bem!

Eu já disse em outra oportunidade que eu nunca fui muito com a cara do casal Marina e Pedro (Casais de Insensato Coração, 01 de julho de 2011), mas a minha paixão pela Paola Oliveira falava mais alto. Eu também gosto do Eriberto Leão, mas a Paola é diva, né! Fico imaginando se a Ana Paula Arósio tivesse continuado como a Marina. Aí, eu ia torcer para o Léo (Gabriel Braga Nunes) e para a Wanda (Natália do Valle).

Agora, falando sobre o fim da novela:

A minha torcida para o casal Raul (Antônio Fagundes) e Carol (Camila Pitanga) não foi em vão. Do mesmo jeito com os outros casais Bibi (Maria Clara Gueiros) e Douglas (Ricardo Tozzi) e Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade).

Surpreendentemente, o Kléber (Cássio Gabus Mendes) teve um final feliz com a Sueli (Louise Cardoso) e a cadeia nunca esteve tão cheia com Vinícius (Thiago Martins), Cortez (Herson Capri), Ismael (Juliano Cazarré) e Léo , que morreu de uma maneira tão... [suspiros] satisfatória, né! E o Léo ia ser o Fábio Assunção, né! Ai, como eu amo os caprichos do destino.

Gostei muito da nova vida de Natalie Lamour (Déborah Secco) e Roni (Leonardo Miggiorin), mas nada se compara ao fim incrível de André (Lázaro Ramos) e Leila (Bruna Linzmeyer). Filhos da mãe! Eles se merecem mesmo! Os dois devassos da novela. Só não perdem para a Bibi, claro!

E agora, num momento saudosista, queria falar de três personagens que eu vou sentir muita saudade.

É difícil de entender, mas... dá uma conferida.

3º lugar - Eunice (Déborah Evelyn)

Que mulher insuportável! Quantas vezes, desde o primeiro capítulo, eu não tive vontade de entrar dentro da televisão e balançar essa mulher e falar: "ACORDA PRA VIDA, MINHA FILHA!"

"Mas por que você vai sentir saudade dessa mulher arrogante, Lucas?"

Exatamente por ela ter despertado em mim os sentimentos mais primitivos de raiva e desprezo. Eu acho que a qualidade um livro, um filme, uma atuação ou qualquer outra expressão de arte mede-se pela emoção que você sente enquanto a prova. Deu pra entender?

Mesmo que a Eunice tenha me dado nos nervos, a atuação da Déborah Evelyn foi inesquecível. É claro que ela já fez personagens assim antes (Celebridade, Caras e Bocas), mas o texto desses caras é foda!

Destaque para o momento que ela é desmascarada. Ai, ai! Me senti vingado!

2º lugar - Tia Neném - Ana Lúcia Torre

Da mesma forma, é a Tia Neném. Oh, velha chata! Não precisa de inimigo se você tem uma tia feito essa!

A Tia Neném é fofoqueira, muquirana, alcoólatra, palpiteira, intrometida... E tudo que há de ruim! Adorava as cenas que ela ia procurava o Raul pra dar uma notícia, mas sempre tinha uma segunda intenção.

E uma cena ficará pra sempre na minha cabeça. Alguém lembra quando a Leila foi expulsa de casa e resolveu passar uns dias na casa da Tia Neném? Pois é. A velha disse que de manhã só comia um pão e um café puro. A Leila e a Cecília (Giovanna Lancellotti) desistem de tomar café na casa da tia. Quando elas saem... a Tia Neném abre o armário e tira geléia, requeijão, biscoitos...

"Velha infeliz", eu pensei.

Mas o legal é que ela é uma das personagens que tinha mais consciência de tudo que tava acontecendo. Ela tava sempre um passo a frente de todo mundo e sabia exatamente com quem falar pra que alguma coisa fosse feita!

Ela é ótima!
1º lugar - Norma - Glória Pires



Como disse o Gilberto Braga: a Norma é uma personagem muito complexa para ser definida. Eu concordo. A Norma é uma personagem tão real que não seria justo limitá-la, rotulá-la como mocinha ou vilã.

A Norma cresceu e apareceu em "Insensato Coração". Começou como aquela enfermeira ingênua e terminou como o centro de todas as atenções dos personagens e do público.

As tramas que envolviam a Norma eram paralelas à história principal e quando eu dei por mim, todos os personagens estavam envolvidos com ela. Ela tinha todos na mão.

Todo o seu plano de vingança contra o Léo, tirando a Araci (Cristiana Oliveira), o Teodoro (Tarcísio Meira), o Milton (José de Abreu) e o Zeca (André Barros) do seu caminho. E no final, o Cortez se vinga por ela. Ai, gente! A cena do Léo sendo jogado do teto da prisão com aquela música calma no fundo vai ser inesquecível.

A Glória Pires disse que a Norma foi a personagem mais humana que ela já interpretou. E mais uma vez eu concordo: a Norma amou, odiou, matou, mentiu, fez bobagens, morreu. E que morte! Ela toda poderosa no seu terninho branco. Três tiros é muita crueldade com a Norma. Quer dizer, dona Norma!

Além disso, quero destacar a cena em que ela mata a Araci. Ela treme e chora de um jeito que convence qualquer um.

Mas também tem um lado bom a Norma ter morrido. Sei lá! É claro que eu sofri muito com a sua morte, mas eu acho que alguns personagens tem que ter um fim.

Foi a Agatha Christie que "matou" o seu detetive mais famoso, Hercule Poirot, com a justificativa de que quando ela, a autora morresse, o Hercule Poirot teria tido um fim digno e ninguém mais escreveria outra história dele dizendo que era da autoria da Agatha Christie. Ele tinha morrido nas mãos dela. Nada mais justo.

A Norma vai entrar para o hall dos grandes personagens da teledramaturgia brasileira.

Obrigado, Glória Pires.

O Rei Leão 3D

Desde quando eu soube da relançamento de "O Rei Leão" em 3D, eu fiquei meio maluco.

Eu sou um crianção e amo filmes de animação. Não sei quantas vezes já fui ao cinema e eu era o único que entendia o filme, porque os outros expectadores ao meu lado eram todos crianças de 6 anos. Eu gargalhava sozinho e os meninos não tavam nem aí pro filme.

E a Disney resolve me matar fazendo a versão tridimensional de "O Rei Leão". OMG!

Eu lembro que eu não entendia muito bem esse filme. Ele é de 1994, quando eu tinha só dois aninhos. Aí, quando eu já tinha uma maturidade razoável — ou pelo menos meus pais achavam que eu tinha — eu assisti a esse filme.

Será que eu posso contar alguma coisa? Ah, sei lá! Mas quem assistiu o filme sabe que tem uma cena — sabe aquela do final? — que é de partir o coração. Só de lembrar, me dá arrepios.

Imagina eu vendo isso em 3D! Vou morrer desidratado de tanto chorar.

O trailer por si só já me fez chorar. Oh, meu Pai! Mas a trilha sonora ganhou até o Oscar. Quem tiver a oportunidade de fazer um download da música "He lives in you" da Tina Turner vai ter uma amostra do clima do filme.

Ah, e tem o Timão e o Pumba. #todospula

Vai ser lindo. A estreia é no dia 26 de agosto: sexta-feira que vem. E adivinha quem tá querendo ir à estreia ao lado de 384593457 crianças loucas gritando? Sim. Eu, mesmo.

Dá o play ali embaixo e curtam o trailer. É só um aperitivo; o prato principal é na semana que vem.

Até mais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amar é...

Nem preciso dizer o quanto eu gosto de Roupa Nova, né! (Roupa Nova - 30 anos, 03 de outubro de 2010). Se eu fosse seguir todos os meus impulsos, o Café e Pipoca estaria cheio de clipes da banda, mas eu tento variar e falar sobre outras coisas pra não ficar chato.

Pois é!

Dessa vez, eu não consegui me conter: precisava postar esse vídeo. É da música "Amar é..." do DVD RoupAcústico 1, que eu não paro de ouvir por um segundo sequer (Como eu sou dramático!).

E é engraçado como cada música tem um significado diferente a cada dia, né! A música é linda demais. Clica lá no Play que vocês ouvirão com os próprios ouvidos.