terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Avatar



Avatar mostra a busca dos humanos por um tipo de rocha, fonte de energia, na terra de Pandora, onde vivem os Na'vi.
Para conquistar a confiança dos Na'vi, os humanos criam os avatares: seres com a aparência do povo nativo de Pandora controlados pela mente de um humano.
Essa é a função do personagem central: Jake Sully, um guerreiro terrestre. Por acidente, o avatar de Jake é introduzido e iniciado na cultura Na'vi.
Nós, espectadores, começamos a ver Pandora pelos olhos surpresos de Jake, que se apaixona pelo novo mundo e por uma nativa: Neytiri.



















Começamos a descobrir o mundo maravilhoso de Pandora, enquantos os humanos não se importam com os nativos; só querem a fonte de energia bilionária.
Além da história comovente, os efeitos especiais são de tirar o fôlego. Às vezes eu me via com o ar preso aos pulmões.
O filme tem também uma mensagem profunda de como tratamos nosso planeta.

Avatar se passa no século XXII e Jake diz ue na Terra não existe mais verde.
Os humanos procuram um novo mundo para extrair mais dinheiro e não se importam com a cultura dos nativos, com suas crenças ou com sua sobrevivência. Estão apenas interessados em obter lucro. Não se importam com a extinção dos Na'vi.
Isso acontece hoje em dia com os animais. Se os humanos descobrissem uma maneira de
enriquecer às custas da natureza, não se importariam com o extermínio dos animais. São apenas animais, seres irracionais. Mas o filme apenas confirma o que já estava em nosso inconsciente: os homens são tão ou mais irracionais quanto qualquer outro animal.
Os seres fantásticos, a cultura Na'vi, os rituais, as máquinas... o fantástico universo criado por James Cameron. Quinhentos milhões de reais muito bem gastos.
Quando assisti ao filme, entendi a quantidade de indicações ao Oscar. E não duvido que leve todas as nove estatuetas.

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