Olá, pessoas! Muitos dias que eu tô querendo aparecer por
aqui pra falar sobre “A Vida da Gente”, mas não apareci por dois motivos. O
primeiro, a novela foi muito lenta nos primeiros capítulos e não tinha muito
que comentar e, segundo, eu não tava tendo tempo pra nada.
Então, agora, depois de mais de um mês que a novela já tá no
ar, vamos aos trabalhos.
Vamos começar por Marjorie Estiano. Não é fácil fazer uma crítica
sendo que eu sou apaixonado por ela, né! Mas todo mundo há de concordar que a
Marjorie tá impecável na sua interpretação. É claro que a gente se apega à
personagem por ela sofrer nas mãos da mãe, por elas ser bondosa e prestativa,
mas a Marjorie (e não é porque eu sou fã dela, não) é uma das maiores atrizes
da geração dela.
Da mesma forma, outra pessoa que merece aplausos
entusiasmados é Ana Beatriz Nogueira. Ana Beatriz tem feito vários papéis
fortes nas suas últimas novelas (“Ciranda de Pedra”, “Caminho das Índias” e “Insensato
Coração”) e a Eva de “A Vida da Gente” é intensa como as outras. Até mais, na
verdade. É, como disse Malu Mader em outra ocasião, uma vilã que morde.
Fernanda Vasconcelos é a protagonista da novela. Adoro o
trabalho dela, mas ainda não sei se foi a atriz certa para esse papel. Não
estou dizendo que ela é uma atriz inexperiente, porque a Fernanda me empolgava
em “Desejo Proibido” e “Páginas da Vida”, mas não sei se Ana combinou com o
jeito dela. Vamos ver depois que ela sair do coma.
Uma pessoa que eu não levava a sério, mas está me
surpreendendo é Rafael Cardoso. Ele só tinha interpretado adolescentes rebeldes
(“Cinquentinhas” e “Ti-Ti-Ti), mas agora ele aparece como um adulto maduro. Até
que enfim a criança cresceu! Eu acho que ele mesmo está se surpreendendo com o
seu trabalho. Mas não tem nem como fazer um trabalho ruim ao lado de tanta
gente boa. Não que o Rafael fosse avacalhar com o negócio. Eu confio nele!
Outro destaque é Gisele Froés com sua insuportável Vitória. Oh,
mulherzinha dos infernos! Ela e a Eva se merecem, mesmo. A Gisele sempre foi tão
doce e agora eu quero entrar na televisão e dá uns tapas na cara dela. E, junto
dela, outra história deliciosa: o envolvimento do seu marido Marcos (Ângelo Antônio)
com Dora (Malu Galli). Malu Galli e seu sorriso de dezenas de dentes. Adoro as
cenas desse núcleo.
Gosto do núcleo (não totalmente) paralelo a história principal
com Cris (Regiane Alves) e Jonas (Paulo Betti). Geralmente eu não gosto muito
dessas comédias escrachadas em novelas, mas tô gostando dos dois, apesar de
que, eu acho que eles deveriam se envolver mais com outras histórias. Mas eu
acho que isso acontece mais pra frente.
Mesmo eu tendo tentado, não gostei de duas atrizes: Sthefany
Brito — Alice — e Júlia Almeida — Lorena. Depois de tanto barraco, Sthefany
Brito volta às novelas, mas eu não consigo levá-la a sério. Mas coitada, né!
Ainda tenho esperanças. O personagem dela é legal. Diferente da Lorena da Júlia
Almeida. Por enquanto, é só pra ocupar espaço. Não sei a Júlia emagreceu
demais, mas ela tá numa cara de desânimo que me dá sono com as cenas dela. Ai,
credo.
Ainda quero comentar de Thiago Lacerda que aparece do jeito
galã de sempre, mas muito mais empolgante do que em “Viver a vida”; Leona
Cavalli que tá agora com uma personagem séria e que me fez gostar dela (eu
sempre me lembro da Leona Cavalli como a prostituta Justine de “Amazônia”);
Daniela Escobar linda até não poder mais como uma mulher normal (Graças a
Deus!); Nicette Bruno (a eterna dona Benta) que me dá vontade de apertar; e
Maria Eduarda com a personagem mais divertida da novela.
Quero ainda comentar o trabalho de Hans Donner e sua equipe
na abertura da novela. Coisa mais linda! As imagens combinadas com “Oração do
Tempo” na voz de Maria Gadú: eu fico louco!
Um joinha ainda para Luiz Serra, Marcelo Airoldi, Neusa
Borges e Stênio Garcia. E agradeço por não ter tido nada de Mariana Rios como
tinham dito.
A estreia de Lícia Manzo faz com que eu termine o meu dia às
18 horas pra me pôr diante da TV. Obrigado por essa obra-prima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário