Hoje começa a terceira semana de “O Astro”. E eu acho que depois de 8 capítulos eu tenho uma opinião formada sobre a novela das 11.
Confesso que o primeiro capítulo me deixou muito cansado. A cena que o Herculano (Rodrigo Lombardi) foge da ira de uma cidade inteira é realmente muito tensa, mas eu estou dizendo das cenas rápidas com diálogos corridos. Num único capítulo, o Herculano foi enganado, preso, conheceu o Ferragus (Francisco Cuoco), aprendeu magia, saiu da prisão, se tornou o Professor Astro e conheceu a Amanda (Carolina Ferraz), seu par romântico. Ufa!
Isso sem falar que o Grupo Hayalla inaugurou um supermercado e o Márcio (Thiago Fragoso) já mostrou a que veio aparecendo pelado numa festa do pai.
E esse ritmo alucinante continuou durante toda a primeira semana e a história não me atraía muito. Já esperava outra produção que muito prometia, mas pouco cumpria.
Na primeira semana, o que mais me atraiu foi o caso amoroso entre Clô (Regina Duarte) e Felipe (Henri Castelli). Adorei a cena em que os dois estão na cama e a Clô chora dizendo que tinha muito tempo que não... né! E essa cena me fez pensar em uma coisa que me deixa encabulado até hoje: a Regina Duarte usa dentadura ou os dentes dela são perfeitos mesmo?
Também amei a interpretação do Daniel Filho, como o Salomão Hayalla. Impecável! Eu nunca tinha visto o Daniel Filho em cena, então, eu babo nas cenas entre ele e a Regina Duarte.
Outra coisa: eu não sabia que a Vera Zimmerman tinha um corpo tão... belo.
Na segunda semana, o negócio esquentou. Aquela Jôse (Fernanda Rodrigues) mostrou que não é qualquer uma. Achei que ia ser uma segunda Irene (Fernanda Paes Leme – Insensato Coração): uma louca que não tinha o amor correspondido e ia infernizar a vida do Márcio. Mas que bom que o Márcio também gosta dela, né.
A Amanda é outra personagem a ser comentada: ela não pode ver o Herculano que ela já começa a gemer. Aquela mulher tá no cio, gente!
E o Neco (Humberto Martins)! Nojento! Não sei como aquela mulher dele, a Laura (Simone Soares), aguenta um encosto daqueles. E eu acho que combinou perfeitamente com o Humberto Martins. Eu acho que ele tem que fazer esses personagens brucutus, mesmo! Destaque para a cena que ele lambe um prato. Aff!
E o que seria do Neco sem a Lili (Alinne Moraes). Eu acho que essa personagem da Alinne Moraes é uma das melhores da sua carreira. Só perde pra Sílvia de “Duas Caras” e pra Vera de “Amor em quatro atos”. Agora eu senti que a Alinne Moraes é uma boa atriz. E pra fazer a Lili tinha que ter aquela boca da Alinne. Quando ela grita com o Neco, eu até pulo do sofá.
O bom é que ela tá se envolvendo com o Salomão, mas vai começar a gostar do Márcio, o filho rebelde. Coisa boa, né!
Fora isso, só mais alguns comentários: gostei dos irmãos Samir (Marco Ricca), Youssef (José Rubens Chachá) e Amin (Tato Gabus Mendes) e eu não sabia o quanto esses três atores estavam tão velhos; estou admirado mais uma vez com a interpretação de Antonio Calloni, como o Natal, e me pergunto como é que ele consegue se transformar em pessoas tão diferentes de uma novela pra outra; Carolina Kasting mais uma vez como uma personagem maluca (arrepiei com sua primeira cena); e um joinha para Reginaldo Faria e Guilhermina Guinle.
Hoje tem “O Astro” e o negócio tá pegando fogo. Ai, ai! Novela é bom demais.